Não é novidade para ninguém que o país vem abdicando dos altos preços gastos no Natal, não é mesmo? Assim está vivendo o mineiro. Em um período de vacas magras, coloca a mão no bolso e não sai um só tostão. No mercadão da bola, a situação não está diferente.
As diretorias de Atlético e Cruzeiro ainda não anunciaram reforços, a não ser a confirmação dos treinadores para 2016 e a reintegração de atletas que haviam sido emprestados. O torcedor vai ficando impaciente e ansioso com as especulações das contratações, mas ao mesmo tempo que não vê nenhum jogador embarcar em Belo Horizonte, é possível esperar alguma coisa dos dois clubes no ano que se aproxima. Até em função de Atlético e Cruzeiro terem conquistado Libertadores, Copa do Brasil e duas vezes o Campeonato Brasileiro, em ordem cronológica. No alvinegro, fala-se de Mancuello, jovem meia argentino que joga no Independiente(ARG) e de Juan Cazares, meio-campista equatoriano que defende as cores do Banfield(ARG) e que tem os direitos ligados ao Independiente del Valle, do Equador. No Cruzeiro, a mídia está comentando que há uma possível troca entre os celestes e o Atlético-PR nos jogadores Douglas Coutinho e Paulo André. Além disso, o Cruzeiro busca o volante Gustavo Cuéllar, do Junior Barranquilla(COL) e Matías Pisano, do mesmo Independiente de Mancuello.
Não se trata de uma questão pessimista, entretanto, fica evidente a cada ano que o jogador brasileiro não aceita muito bem estrangeiro em nosso território. É claro que existem exceções, como Sorín e Lucas Pratto. Em entrevista ao Fox Sports no "Aqui com Benja!" , o ex-são paulino Souza declarou que "o brasileiro é malandro, joga quando quer, mas não perde espaço para estrangeiro". Em 2016, Aguirre começa o seu trabalho e os torcedores já "olham torto". Então, estas contratações, caso confirmadas, não parecem agradar e empolgar o mineiro. A crise pegou até o futebol. O dinheiro parece não cair mais do céu....
Leonardo Garcia Gimenez"
