Neste domingo, 27, o
Atlético recebeu o arquirrival Cruzeiro no Estádio Independência, valendo três
pontos pela nona rodada do Campeonato Apoio Mineiro 2016. O mandante
praticamente lotou a arena com sua torcida fanática, enquanto 400 torcedores animados
do Cruzeiro se fizeram presentes. Além do melhor momento e por estar muito bem
na Libertadores, o Galo era o favorito, mesmo que com nove desfalques. Dentre
eles, Cazares(Seleção do Equador), Victor(lesionado), Douglas Santos(Seleção
Olímpica) e Erazo(Seleção do Equador). Mas, também, o Cruzeiro entrou sem
algumas peças. Alisson(Seleção Olímpica) e Arrascaeta(Seleção Uruguaia) serviram
suas seleções e acabaram fora pelos visitantes.
Na semana em que antecedeu o
clássico, os rivais discutiram sobre a arbitragem do clássico mineiro. Do lado
alvinegro, a preferência era que a FMF escolhesse um juiz do nosso estado. Já
Gilvan Tavares batia o pé e dizia não querer um árbitro de MG. Decidiu-se que a
grande partida teria Emerson de Almeida(MG) como autoridade máxima.
E logo nos segundos
iniciais, em um dos poucos momentos de lucidez na partida, foi firme e aplicou
dois cartões amarelos: um para Marcos Rocha e outro para Allano. Parecia que
teríamos sucesso e quase nenhuma polêmica. Com o passar do relógio, os bandeirinhas
marcavam impedimentos não existentes e o árbitro se mostrava perdido, confuso.
Aproveitando-se do momento, os jogadores de ambos os lados o pressionavam por
qualquer coisinha para conseguirem cartões para os adversários.
Enquanto o trio atrapalhado
não sabia o que fazer, o Atlético dominava as ações diante do Cruzeiro e Fábio
defendia tudo. Marcos Rocha bateu falta no ângulo e parou no arqueiro. Robinho
e Luan também ficaram nas mãos e nos pés do goleiro com maior número de jogos
pelo clube. Após a parada para hidratação, o Cruzeiro melhorou nitidamente e
mandou uma bola na trave na cabeçada de Elber. O estádio murmurou. Já com
muitas reclamações, a primeira etapa não teve gols.
Voltando do intervalo,
Deivid sacou Henrique por Gino, fortaleceu o meio-campo e os três volantes do
Cruzeiro controlavam a bola com certa facilidade. Equilibrado o clássico, Elber
chuta forte e o goleiro Uilson bate-roupa, na sobra, o predestinado Rafael
Silva decide o clássico com um chute mascado. Perdendo em casa, o Atlético foi
para cima e foi prejudicado ao não poder bater um pênalti sofrido por Lucas
Pratto. O Cruzeiro se isolou na liderança com 23 pontos somados; o Atlético é o
segundo, com 17. O Atlético encara o Villa Nova na décima rodada(02-04) e o
Cruzeiro recebe o Guarani-MG, no Mineirão(03-04).
Leonardo
Garcia Gimenez"