CRUZEIRO DERRUBA GALO NO HORTO COM POLÊMICAS

segunda-feira, 28 de março de 2016

          Neste domingo, 27, o Atlético recebeu o arquirrival Cruzeiro no Estádio Independência, valendo três pontos pela nona rodada do Campeonato Apoio Mineiro 2016. O mandante praticamente lotou a arena com sua torcida fanática, enquanto 400 torcedores animados do Cruzeiro se fizeram presentes. Além do melhor momento e por estar muito bem na Libertadores, o Galo era o favorito, mesmo que com nove desfalques. Dentre eles, Cazares(Seleção do Equador), Victor(lesionado), Douglas Santos(Seleção Olímpica) e Erazo(Seleção do Equador). Mas, também, o Cruzeiro entrou sem algumas peças. Alisson(Seleção Olímpica) e Arrascaeta(Seleção Uruguaia) serviram suas seleções e acabaram fora pelos visitantes.

          Na semana em que antecedeu o clássico, os rivais discutiram sobre a arbitragem do clássico mineiro. Do lado alvinegro, a preferência era que a FMF escolhesse um juiz do nosso estado. Já Gilvan Tavares batia o pé e dizia não querer um árbitro de MG. Decidiu-se que a grande partida teria Emerson de Almeida(MG) como autoridade máxima.

        E logo nos segundos iniciais, em um dos poucos momentos de lucidez na partida, foi firme e aplicou dois cartões amarelos: um para Marcos Rocha e outro para Allano. Parecia que teríamos sucesso e quase nenhuma polêmica. Com o passar do relógio, os bandeirinhas marcavam impedimentos não existentes e o árbitro se mostrava perdido, confuso. Aproveitando-se do momento, os jogadores de ambos os lados o pressionavam por qualquer coisinha para conseguirem cartões para os adversários.

        Enquanto o trio atrapalhado não sabia o que fazer, o Atlético dominava as ações diante do Cruzeiro e Fábio defendia tudo. Marcos Rocha bateu falta no ângulo e parou no arqueiro. Robinho e Luan também ficaram nas mãos e nos pés do goleiro com maior número de jogos pelo clube. Após a parada para hidratação, o Cruzeiro melhorou nitidamente e mandou uma bola na trave na cabeçada de Elber. O estádio murmurou. Já com muitas reclamações, a primeira etapa não teve gols.

         Voltando do intervalo, Deivid sacou Henrique por Gino, fortaleceu o meio-campo e os três volantes do Cruzeiro controlavam a bola com certa facilidade. Equilibrado o clássico, Elber chuta forte e o goleiro Uilson bate-roupa, na sobra, o predestinado Rafael Silva decide o clássico com um chute mascado. Perdendo em casa, o Atlético foi para cima e foi prejudicado ao não poder bater um pênalti sofrido por Lucas Pratto. O Cruzeiro se isolou na liderança com 23 pontos somados; o Atlético é o segundo, com 17. O Atlético encara o Villa Nova na décima rodada(02-04) e o Cruzeiro recebe o Guarani-MG, no Mineirão(03-04).


Leonardo Garcia Gimenez"

                        

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