Exatamente há dois anos, o Galo
conquistava o maior título de sua história: a Libertadores.
Uma vislumbrada taça que todo
torcedor de futebol deseja ter, e que, somente dez clubes brasileiros possuem
na galeria do clube.
Campanha incontestável do
Atlético Mineiro. Incontestável! Todo jogo parecia uma batalha para o torcedor
alvinegro, que após passar tanto aperto, teve como retribuição o troféu de
campeão da América.
Teve-se uma primeira fase muito
bem feita, fato este que comprova duas goleadas por 5-2 no Arsenal de Sarandí,
sendo a vitória no Horto contra os adversários de forma agressiva dos
mandantes.
Eliminou o São Paulo nas
oitavas, o tricampeão da Libertadores, e se classificou para as quartas contra
o pequeno Tijuana, que não parecia dar medo.
Arrancou um 2-2 no México nos últimos minutos,
depois de começar perdendo por 2-0. A igualdade saiu dos pés de Luan, o xodó da
torcida atleticana. Na volta, outro susto, em pleno Horto. O Atlético esteve
perto de sair da competição aos 47' do segundo tempo, quando Riascos foi para a
bola e o atleticano viu, o Victor, de bico isolar.
Já nas semis, o Galo teve de
reverter outro 2-0, desta vez, para o Newell's Old Boys. Com um gol no final da
partida de volta, o Galo levou para os pênaltis e mais uma vez brilhou a
estrela do goleiro atleticano.
Na final, o primeiro jogo no
Paraguai se transformou em outro pesadelo. 2-0 para o Olímpia, com gol de
Wilson Pittoni no último minuto em cobrança de falta. No Mineirão lotado, o
Atlético encontrou forças para reagir mais uma vez. E demorou. No início do
segundo tempo, Jô, abriu o placar. Aos 41', Léo Silva testou a bola e levou a
final para os pênaltis. Nas penalidades, 4-3 para o CAM, que se sagrava ali o
mais novo brasileiro campeão da América.
Leonardo Garcia Gimenez"
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