O
Brasileirão chega à sua maior decadência. Somente três dos 20 clubes que
participam do campeonato estão jogando bem: Atlético-MG, Palmeiras e Sport. E
justamente o jogo entre o Leão da Ilha do Retiro e o Galo foi a melhor partida
da competição até agora.
Tudo
bem que os times pequenos e médios costumam ter mais tempo para se prepararem,
mas não têm elenco. O maior exemplo é a Ponte Preta. Começou muito bem, e após
a saída de Renato Cajá, despencou. Outro que já vem sendo um pouco irregular é
o Atlético-PR. A ausência de um fazedor de gols vem atrapalhando o clube
paranaense no campeonato.
Os
times estão uma bagunça. E um dos fatores que contribuem para essa anarquia
generalizada é a famosa "Dança das cadeiras". O que se troca de
treinador no Campeonato Brasileiro parece ser brincadeira. Não adianta!
Treinador sem ter tempo para conhecer o clube é quase certeza de fracasso.
Para
se ter uma ideia, na Inglaterra, é comum treinadores ficarem de 5 a 20 anos em
um clube. Arsène Wenger e Alex Ferguson demoraram anos para ganhar o primeiro
título por suas equipes e foram mantidos. Wenger é até hoje treinador do
Arsenal. Ferguson deixou o Manchester United em 2013, depois de mais de duas
décadas comandando os Red Devils.
No Brasileirão,
temos Atlético-PR em oitavo, Chapecoense em nono, Inter em décimo e para ser
ainda mais inusitado, temos Santos e Vasco no Z-4. Flamengo e Cruzeiro, hoje, se
encontram apenas na segunda metade da tabela de classificação. Situação pífia
para times de tanta tradição.
É
preciso que as diretorias repensem o planejamento dos seus times, porque está
dando preguiça de acompanhar a ex-competição nacional mais difícil do mundo. E
vou além, vai ter mais de um time grande brigando pra não cair até a última
rodada!
Aguardando
os próximos capítulos...
Leonardo Garcia Gimenez"
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