DESCULPE O TRANSTORNO, TEMER, PRECISO FALAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

       Na semana passada, divulgou-se na imprensa a exclusão das matérias de Filosofia, Sociologia, Artes e Educação das grades curriculares do ensino público brasileiro. Me chama a atenção que em Agosto e neste mesmo mês de Setembro o Brasil sediou os maiores eventos esportivos do mundo: Olimpíadas e Paralímpiadas, respectivamente. Parece sátira. Mas não é.

     Tirar a Educação Física do estudante vai além do âmbito escolar. Isso é notoriamente divulgado e explorado pelos norte-americanos. Distribuem bolsas de estudo a fim de proporcionar oportunidades para o indivíduo e praticar bastante esporte no país deles. E no nosso? Qual o intuito de cortar elos com um dos melhores bens que o homem pode ter? Sinceramente, pensei por muito tempo e não encontrei resposta.

      O Brasil fez sua melhor campanha em Olimpíadas, mas muito se deve à praticidade e a excelência dos componentes da Aeronáutica, Exército e Marinha. A maior parte das medalhas conquistadas veio por atletas que passaram por essas Forças. É mais do que provado que o esporte dissemina os maus caminhos; distancia as drogas do jovem. Fico triste ao saber que os governos têm muita culpa na segregação espacial. Somos mais de 200 milhões. Não é possível que não estão preocupados com o destino da maioria das crianças e adolescentes. Sinto, bem lá no fundo, que não.

      O MEC recuou, disse que não tem nada aprovado. Será mesmo? Na cultura do "para inglês ver", tudo é aprovado por debaixo dos panos e em horários quase inacessíveis para todos. O jogo de interesses fala bem mais alto. Queria poder acreditar e sonhar que dias melhores estão por vir. Mas não posso. Não é conivente com a nossa realidade. Governo Temer, dê um jeito. Tirar a obrigatoriedade da Educação Física (que já é facultativa ao aluno) nas escolas é entregar, é fadar o destino ao fracasso. Faço um apelo. Espero que não me decepcione.


Leonardo Garcia Gimenez"

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INCOMPETÊNCIA AMARGA CLÁSSICO ENTRE CRUZEIRO E ATLÉTICO

segunda-feira, 19 de setembro de 2016


       Até o mais desligado do mundo futebolístico sabe que o clássico é a melhor forma de se alavancar dentro de uma competição. Ontem, não foi diferente. Antes do jogo, a expectativa era de uma partida recheada de gols, de jogadas bonitas e repetidora do bom espetáculo do primeiro turno, no Independência. Infelizmente, fiquei frustrado com o que vi. Esperava bem mais de ambos os times, visto que mesmo em posições extremas na tabela, necessitavam muito dos 3 pontos.

      A bola rolou e a primeira oportunidade do jogo veio com o chutaço de Otero no travessão, aos 9 minutos. Segurando o ímpeto inicial do Cruzeiro, aos poucos o Atlético equilibrou a posse de bola e dominou o meio-campo. Não perdia uma segunda bola. A partir de passes bem trocados, o lateral Fábio Santos cruzou na cabeça de Clayton, que cabeceou no contrapé de Rafael e explodiu o coração dos atleticanos presentes. Logo Clayton, que foi bancado por Marcelo Oliveira, já que preferiu deixar Lucas Pratto entre os reservas. O gol atleticano saiu na virada para os 30 minutos. A partir dali, os alvinegros recuaram e viram, sem reagir, o baixinho Arrascaeta e o matador Ábila perderem duas chances importantes para o Cruzeiro. Fim de primeiro tempo com o Galo mantendo a distância para Palmeiras e Flamengo.

      Não sei o que aconteceu no vestiário do Atlético, porque eles voltaram com a mentalidade de que um empate tava bom. Me recordo apenas do chute cruzado perigosíssimo do Júnior Urso no príncipio. Já o time de Mano Menezes, com a lógica substituição de Sóbis por Alisson, foi para cima do rival. Mesmo sem criar outras chances reais de marcar, os celestes dominavam a segunda etapa. Após tanto insistir pelas laterais e por Élber também ter entrado, o velocista surgido na Toca encontrou Robinho, que bateu muito bem e fez a bola balançar as redes do arqueiro Victor. Clássico empatado coincidentemente aos 30 do segundo tempo. Com 15 minutos, para tentarem desempatar, a tensão tomou conta do estádio e dos jogadores. Nenhum golzinho saiu mais. 1 a 1. Resultado ruim para os dois. O Atlético viu os líderes abrirem mais dois pontos; o Cruzeiro chegou aos 30 pontos e a três jogos sem vencer.


      Se eu fosse destacar o que houve de mais gritante nesse clássico, me chamou atenção a incompetência na hora de converter as chances em gol e a falta de ousadia do Atlético, principalmente por estar brigando pelo título. Na próxima rodada, o Galo recebe o Inter no Independência. O Cruzeiro vai até Cariacica encarar o vice-líder Flamengo. Duas pedras no sapato dos mineiros. Não vai ser nada fácil.

Leonardo Garcia Gimenez"

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TOCA NO ÁBILA OU NO ROBINHO QUE É GOL!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

        Iluminados. Esse é o adjetivo adequado para definir Ábila e Robinho. Antes sem grandes pretensões no Campeonato Brasileiro, Atlético e Cruzeiro chegaram a ocupar, junto com o América, três dos quatro times que disputarão a Série B em 2017. Hoje, o Galo está na terceira colocação. Com a incrível ascendência do time após a chegada de Marcelo Oliveira e com a ajuda dos gols de Robinho, o atual vice-campeão da competição briga pelo título, ao passo que ainda receberá Palmeiras e Flamengo em BH. Robinho chegou, ontem, a marca de 22 gols no ano, sendo 11 no Brasileirão; se tornou o artilheiro do BR 2016.

       Irretocável no esquema atleticano, Robinho foi chamado em seus primeiros momentos de lento e de quem estragava a tática do time, visto que o Galo é um dos clubes mais rápidos do torneio. O experiente e rodado atacante está com 32 anos e se reinventou. Foi necessário se reciclar. Julgado por muitos da imprensa que só jogava bem no Santos, mostra com gols que não é bem assim.

      Enquanto isso, do lado azul de BH, o argentino Ramón Ábila vai ganhando muitos pontos com o torcedor cruzeirense. O hermano já marcou 9 vezes pelo novo clube em 12 jogos. A média é de 0,75 gol por jogo. Encaixou-se bem demais no time com a cara do treinador, não desiste de uma bola e se sobrar, dificilmente perde. É o 9 que o torcedor tanto cobrava. Como disse no início, Ábila vive um momento iluminado. Passou a ficar 6 jogos consecutivos balançando as redes. Mesmo com a posição incômoda na tabela, Wanchope é a maior esperança do Cruzeiro para afastar da zona do perigo e terminar o ano de forma mais tranquila.

         Com Ábila e Robinho, não tem goleiro que não sofra. É melhor ficarem de olho nos dois...

Leonardo Garcia Gimenez"

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