INCOMPETÊNCIA AMARGA CLÁSSICO ENTRE CRUZEIRO E ATLÉTICO

segunda-feira, 19 de setembro de 2016


       Até o mais desligado do mundo futebolístico sabe que o clássico é a melhor forma de se alavancar dentro de uma competição. Ontem, não foi diferente. Antes do jogo, a expectativa era de uma partida recheada de gols, de jogadas bonitas e repetidora do bom espetáculo do primeiro turno, no Independência. Infelizmente, fiquei frustrado com o que vi. Esperava bem mais de ambos os times, visto que mesmo em posições extremas na tabela, necessitavam muito dos 3 pontos.

      A bola rolou e a primeira oportunidade do jogo veio com o chutaço de Otero no travessão, aos 9 minutos. Segurando o ímpeto inicial do Cruzeiro, aos poucos o Atlético equilibrou a posse de bola e dominou o meio-campo. Não perdia uma segunda bola. A partir de passes bem trocados, o lateral Fábio Santos cruzou na cabeça de Clayton, que cabeceou no contrapé de Rafael e explodiu o coração dos atleticanos presentes. Logo Clayton, que foi bancado por Marcelo Oliveira, já que preferiu deixar Lucas Pratto entre os reservas. O gol atleticano saiu na virada para os 30 minutos. A partir dali, os alvinegros recuaram e viram, sem reagir, o baixinho Arrascaeta e o matador Ábila perderem duas chances importantes para o Cruzeiro. Fim de primeiro tempo com o Galo mantendo a distância para Palmeiras e Flamengo.

      Não sei o que aconteceu no vestiário do Atlético, porque eles voltaram com a mentalidade de que um empate tava bom. Me recordo apenas do chute cruzado perigosíssimo do Júnior Urso no príncipio. Já o time de Mano Menezes, com a lógica substituição de Sóbis por Alisson, foi para cima do rival. Mesmo sem criar outras chances reais de marcar, os celestes dominavam a segunda etapa. Após tanto insistir pelas laterais e por Élber também ter entrado, o velocista surgido na Toca encontrou Robinho, que bateu muito bem e fez a bola balançar as redes do arqueiro Victor. Clássico empatado coincidentemente aos 30 do segundo tempo. Com 15 minutos, para tentarem desempatar, a tensão tomou conta do estádio e dos jogadores. Nenhum golzinho saiu mais. 1 a 1. Resultado ruim para os dois. O Atlético viu os líderes abrirem mais dois pontos; o Cruzeiro chegou aos 30 pontos e a três jogos sem vencer.


      Se eu fosse destacar o que houve de mais gritante nesse clássico, me chamou atenção a incompetência na hora de converter as chances em gol e a falta de ousadia do Atlético, principalmente por estar brigando pelo título. Na próxima rodada, o Galo recebe o Inter no Independência. O Cruzeiro vai até Cariacica encarar o vice-líder Flamengo. Duas pedras no sapato dos mineiros. Não vai ser nada fácil.

Leonardo Garcia Gimenez"

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