Iluminados. Esse é o
adjetivo adequado para definir Ábila e Robinho. Antes sem grandes pretensões no
Campeonato Brasileiro, Atlético e Cruzeiro chegaram a ocupar, junto com o
América, três dos quatro times que disputarão a Série B em 2017. Hoje, o Galo
está na terceira colocação. Com a incrível ascendência do time após a chegada
de Marcelo Oliveira e com a ajuda dos gols de Robinho, o atual vice-campeão da
competição briga pelo título, ao passo que ainda receberá Palmeiras e Flamengo
em BH. Robinho chegou, ontem, a marca de 22 gols no ano, sendo 11 no
Brasileirão; se tornou o artilheiro do BR 2016.
Irretocável no esquema atleticano,
Robinho foi chamado em seus primeiros momentos de lento e de quem estragava a
tática do time, visto que o Galo é um dos clubes mais rápidos do torneio. O
experiente e rodado atacante está com 32 anos e se reinventou. Foi necessário
se reciclar. Julgado por muitos da imprensa que só jogava bem no Santos, mostra
com gols que não é bem assim.
Enquanto isso, do lado azul
de BH, o argentino Ramón Ábila vai ganhando muitos pontos com o torcedor
cruzeirense. O hermano já marcou 9 vezes pelo novo clube em 12 jogos. A média é
de 0,75 gol por jogo. Encaixou-se bem demais no time com a cara do treinador,
não desiste de uma bola e se sobrar, dificilmente perde. É o 9 que o torcedor
tanto cobrava. Como disse no início, Ábila vive um momento iluminado. Passou a
ficar 6 jogos consecutivos balançando as redes. Mesmo com a posição incômoda na
tabela, Wanchope é a maior esperança do Cruzeiro para afastar da zona do perigo
e terminar o ano de forma mais tranquila.
Com Ábila e Robinho, não tem
goleiro que não sofra. É melhor ficarem de olho nos dois...
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