Terrível. Péssima. É quase
inexplicável a quantidade de árbitros ruins apitando regularmente os nossos
jogos. O ocorrido ontem, 25, na Vila Belmiro foi um absurdo. Todos bem sabiam
que a tensão aumentaria com o passar da partida, principalmente em uma final de
Copa do Brasil disputada entre clubes de um mesmo estado e expressão como Palmeiras
e Santos, mas muito se deu conta em função da arbitragem não ter deixado a bola
rolar. Resumindo: tentaram se tornar as estrelas do jogo.
Durante todo o primeiro
confronto o Santos tentou mais jogadas, foi mais ousado e mereceu a vitória. Já
com cinco minutos, Luiz Flávio de Oliveira assinalou um pênalti cometido por
Arouca em cima de Ricardo Oliveira. Confiante e chamando a responsabilidade
para si, Gabriel pegou a bola e ela explodiu na trave. Naquele momento pensei
que o garoto se perderia em campo e os mandantes sentiriam o golpe. Porém, me
equivoquei. Mesmo perdendo a penalidade máxima, Gabriel estava em todas as
partes marcando, recompondo ou atacando. Gosto muito da postura imposta por
Dorival neste time porque eles jogam bonito, convencem e vencem, pelo menos em
casa. Rival do Santos, o Palmeiras de Marcelo escondia sem medo que o empate
seria ótimo para decidirem em casa com qualquer placar, já que na final desta
competição não se aplica o critério “gols fora de casa”. Pouco criativo e um
tanto quanto bagunçado, Kelvin entrou ainda no primeiro tempo no lugar de
Gabriel Jesus, com uma luxação no ombro, para dar velocidade à equipe
palmeirense junto com Dudu, entretanto de nada adiantou. O Palmeiras não criava,
mas poderia ter aberto o placar caso tivesse sido marcado um pênalti claríssimo
de David Braz em Lucas Barrios, que poderia mudar completamente o cenário da
Copa do Brasil. Empatados até os 38 da segunda metade da partida, o Santos
conseguiu um belíssimo gol em uma jogada individual de Gabriel. Isso mesmo. O
momento máximo do futebol saiu dos pés de quem havia desperdiçado uma grande
oportunidade lá no início do confronto. O jovem atacante santista recebeu bom
passe e limpou como se em sua frente não estivesse ninguém; em questão se
tratava do volante Amaral, e bateu de “chapa” no canto direito de Fernando
Prass, que sairia com o status de melhor jogador da partida. Nos rostos dos
membros da torcida Força Jovem só se via alegria e alívio. Poucos minutos
depois do gol, o lateral Lucas do Palmeiras, que já tinha cartão amarelo e
estava suspenso para o segundo jogo, resolveu chutar uma bola em Lucas Lima
para possivelmente provocar uma reação no meia do Santos e talvez tirá-lo da
partida decisiva. Inteligentemente, Lucas não reagiu. Aos 50’, no último lance,
o centroavante Nilson perdeu uma chance inacreditável que pode custar o título.
Com o resultado, um empate consagra o Santos como campeão; o Palmeiras precisa
vencer por dois gols de diferença caso queira ser campeão de forma direta(Ex: 1
a 0 Palmeiras teríamos penalidades).
Leonardo
Garcia Gimenez”
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