Acredito que o adiamento da
partida para ontem(13) foi uma escolha corretíssima. Membros da AFA, CBF e Conmebol
tiveram o bom senso de perceber previamente que não teria como a torcida chegar
em peso, o desempenho dos atletas ficaria prejudicado e um clássico mundial
como este merece bastante destaque, porque existe uma riqueza de detalhes,
externamente que embelezam uma partida de Eliminatórias.
Como o previsto, Argentina e
Brasil travaram um duelo digno de ser chamado Superclássico. A pressão inicial
foi dada pelo time da casa, que entrou desesperado por uma vitória, o que seria
fundamental para a permanência de Gerardo Martino no comando da Seleção
Argentina. O Brasil marcava bem no meio, mas cometia erros pelas laterais do
campo. Assim sendo, Lavezzi e Di María jogavam em cima dessas falhas,
aproveitando-se também da não recomposição de Neymar e Willian junto a Daniel
Alves e Filipe Luís. Aos 34’, Di María passou por dois marcadores e lançou para
Higuaín, que dominou e viu Lavezzi mais rápido que Dani Alves, tocou e de
frente para o gol não desperdiçou. Um a zero Argentina, para delírio do lotado
Monumental de Nuñez. Assim que ficou em desvantagem, a Seleção Brasileira tentou
buscar o empate antes do término da primeira etapa; sem sucesso.
A história do segundo tempo
foi diferente. O Brasil foi para cima dos mandantes e não oferecia nenhum risco
para os argentinos, que só tentavam com os chutes de longa distância. Dunga
resolveu mexer, colocou o bom Douglas Costa para dar velocidade à equipe e também
Renato Augusto para melhorar o passe da Seleção, que errava demais.
De tanto tentar, em uma bela
jogada de Daniel Alves, Douglas Costa cabeceou livre no travessão, na sobra
Lucas Lima acertou um belo chute. Um a um para tristeza geral da torcida
argentina. Dali em diante, a Argentina se perdeu por completo. Tata foi
obrigado a colocar Dybala e Gaitán, que pouco produziram. O Brasil tinha
domínio quase que completo da partida. No primeiro tempo a Argentina saiu
vencedora, e errou bastante. Já no segundo, a Seleção Brasileira empatou e
desperdiçou boas oportunidades. Resultado justo. A arbitragem foi bem, não
influenciou no resultado. O destaque da partida vai para Dunga, que teve
estrela ao colocar Douglas Costa. O vilão do jogo vai para David Luiz, errou
muitos passes, perdeu várias divididas e foi expulso. Com o empate, Dunga
continua com a escrita de nunca ter perdido para a Argentina.
Leonardo Garcia Gimenez’’
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