Tudo ou nada. Esse é o lema que
vai acompanhar o Cruzeiro até o fim do ano. Após vários capítulos de repressão
e fúria contra a diretoria celeste, enfim, o torcedor se sente um pouco
aliviado. Com as mudanças feitas, o Cruzeiro e sua torcida, fazem as pazes.
Entendo as duas partes da
história. Gilvan se arriscou muito, botou sua cara para bater, apanhou muito. Como
uma grande pessoa, assumiu outra vez os seus erros, além de explanar todos os
últimos passos dados. É preciso que se reconheça isto. O presidente acreditou
em um Luxemburgo ultrapassado, desatualizado, que chegou para resolver, mas não
convenceu. Aliás, só piorou ainda mais. Tanto que a nação azul não desejará
Vanderlei por muito tempo.
Como em qualquer lugar, o apoio
foi mínimo, pífio em relação aos maus resultados, gerando uma discórdia que
parecia não ter fim. Mas teve. Luxemburgo caiu, Tinoco também. Vicintin é
nomeado o novo vice-presidente do Cruzeiro. É notória a aprovação deste por
parte da torcida celeste, por ser cruzeirense de coração, além de muito competente.
Para voltar a caminhar, Mano
Menezes é anunciado como o novo técnico do Cruzeiro.
Mano jamais lidou com uma
situação complicada como a que o clube vive, porém, sua missão é só não deixar
um dos clubes mais tradicionais do Brasil não cair. Talvez seja mais fácil do
que suportar a pressão de um bando de loucos por um título importante, o que
conseguiu quando esteve no Corinthians.
Acredito que vá escutar a
torcida na forma de escalar, dar um padrão de jogo (o que o time não tem até
agora) para não começar sendo questionado. O Cruzeiro agiu certo. Agora é
esperar que os resultados venham. Bem rápido, de preferência. O elenco não é lá
grandes coisas, a defesa é fraca. Será sofrimento até o final do Brasileiro.
O Mano veio. Será que os
resultados também?
Leonardo Garcia Gimenez"
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