EDIÇÃO INFINITA DO ASSUNTO ARBITRAGEM BRASILEIRA

             Todos os dias vemos nos principais canais de TV sobre a arbitragem no futebol brasileiro. É tão rotineiro que já está chato ter que cobrir estes assuntos. Quando não é arbitragem, é briga de torcidas organizadas ou as dívidas dos clubes grandes para com seus funcionários.

      Nesta rodada, assim como na anterior, tivemos erros de arbitragem. Na partida entre Corinthians x Sport, o árbitro acertou na marcação do pênalti, porque mesmo sem intenção, Rithely quebrou a trajetória da bola. Analisando de forma equivalente, houve também a penalidade no jogo do Atlético contra o Grêmio ontem. E não foi marcado. Está faltando coerência nos últimos jogos do Brasileirão.

      Sim, o Corinthians vem sendo beneficiado, mas no jogo contra o São Paulo, em que só se comenta sobre a penalidade não assinalada, o zagueiro Felipe foi expulso incorretamente. Os jogadores estão se preocupando demais com uma fator manchado enormemente em nosso país, que são os nossos árbitros. A arbitragem aqui sempre foi vergonhosa, vexatória e é esculachada em outros países. Principalmente, na Inglaterra.

    Acredito que ao mesmo que estão exigindo salários melhores, os árbitros deviam se qualificar mais. Parece que a fase dos quartetos pelo mundo está tão complicada, que personagens como Sandro Meira Ricci, Wilson Sampaio e Héber Roberto Lopes são árbitros da FIFA, organização mais importante dentro do ramo futebolístico e anda mal das pernas. O primeiro entre os três que citei, acabou com o Cruzeiro em 2010, no Pacaembu, em um jogo com o Corinthians, concorrente direto ao título com a Raposa na época. Héber é outro que tem um histórico de ‘garfar’ clubes mineiros.

       Então, vamos nos preocupar com a qualidade de nossos jogos, não podemos dar audiência a meros participantes das partidas, que abusam do autoritarismo e roubam a cena para justamente tentarem aparecer. Infelizmente, estes capítulos continuam recorrentes. Tão recorrentes que não prevejo sinal de melhora. O futebol brasileiro caminha para trás, mais uma vez e  isso tudo tem nome: Confederação Brasileira de Futebol.

 Leonardo Garcia Gimenez''