E terminou o jejum. O Athletic
de Bilbao, um dos principais clubes da Espanha, voltou a vencer um título após
31 anos. Em uma final disputada em dois jogos, o Barcelona caiu para o Bilbao
sem vencer nenhuma das partidas. Na primeira, no San Mamés, perdeu com uma
diferença elástica, que não sofria desde 2013, para o Bayern, na UCL: 4 a 0.
O grande destaque do clube
basco foi Aritz Aduriz, que marcou quatro gols nos cinco marcados no confronto
pelos campeões da Supercopa. Vimos um Barcelona sem inspiração, estranho pelo
fato de não ter sido o Barça que conhecemos. Não demonstrou seu futebol
ofensivo e acabou sendo engolido pelo Athletic. Ao contrário do que a imprensa
mundial costuma fazer quando clubes de menor expressão vencem gigantes do
futebol, dou o mérito à equipe que saiu com o troféu, de forma muito justa.
Mesmo se aproveitando da enorme
posse de bola, o time de Luis Enrique não conseguia criar, devido ao ‘bolo’
criado pelo técnico Ernesto Valverde, atrapalhando o jeito de jogar do
Barcelona, que roda a bola de um lado para outro, passando pelos pés de quase
todos os dez jogadores durante sua criação. Além de marcar muito bem, o
Athletic de Bilbao se aproveitou muito bem dos contra-ataques, que por exemplo,
resultaram no segundo e terceiro gols na partida de ida.
Portanto, o Bilbao foi
valente, administrou o tempo, soube jogar com inteligência e quebrou as chances
do ‘sextete’ que o Barcelona poderia conquistar, caso vencesse a Supercopa e o
Mundial de Clubes da FIFA, feito que apenas o próprio clube conseguiu, em 2009,
sob o comando de Pep Guardiola. Portanto, ganhou quem tinha que ganhar.
Parabéns, Athletic e sua fanática torcida basca!!
Leonardo
Garcia Gimenez’’
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