Para
abrir o mês de Fevereiro, um dos maiores clássicos do Brasil: Cruzeiro e
Atlético-MG. O palco deste espetáculo foi a casa do torcedor mineiro – O lendário
Mineirão. Mal encerraram a pré-temporada e já decidiram três pontos na Primeira
Liga; no grupo em que Chapecoense e Joinville completam os quatro times.
O
tradicional futebol de quarta-feira teve uma novidade: um horário um tanto
quanto diferente. 19h30. Deu para o torcedor sair direto do trabalho e ir
correndo pro estádio. Aliás, em sua parte externa, conflitos entre facções das
torcidas entristeceram toda a preparação necessária para uma partida tão
importante. Mesmo assim, o público presente foi o maior do país até o momento:
41.530 presentes.
E
quem pagou ingresso ontem deve ter sentido na pele a emoção de se dividir um
Mineirão com duas torcidas. O clássico torna-se ainda mais especial; os jogadores
entram com vontade de vencer a qualquer custo. Embora tendo dois mil
atleticanos a mais que cruzeirenses nas arquibancadas, as festas das torcidas
foram lindíssimas! Minas Gerais está sempre muito bem representada em outros
estádios desse Brasil, desde que passem a acompanhar o time torcendo e não
brigando, cometendo vandalismos.
A
bola rolou e o primeiro tempo foi inteiro do Cruzeiro. Os comandados de Mano
Menezes mostravam garra e mais disposição nas disputas de meio-campo; vimos que
os cruzeirenses estão com mais ritmo de jogo. Com a posse de bola, os azuis
criaram chances e foi difícil o Galo segurar. Depois do lançamento do argentino
Ariel Cabral, o zagueiro alvinegro Felipe Santana errou a passada e cabeceou
para trás; Arrascaeta (que estaria em posição de impedimento caso não houvesse
o desvio) já dominou a bola projetando o corpo à frente, driblou o goleiro
Giovanni e abriu o marcador.
Os
clubes foram para o intervalo e o jogo deu uma equilibrada. Aos 5 minutos da
etapa complementar, Arrascaeta deixou Sóbis sozinho com o arqueiro e Giovanni
fez ótima defesa. A partir dali, o Atlético obteve mais a bola, mas pouco fez.
A única chance perigosa no jogo todo foi a falta de Cazares, que por pouco, não
encobriu o goleiro Rafael. Apesar dos desfalques, esperava mais do Atlético.
Mas o torcedor atleticano tem mesmo de ser paciente. Roger chegou há pouco
tempo e com certeza fará o time engrenar.
A
vitória cruzeirense aumenta para seis jogos de invencibilidade contra o maior
rival, sendo quatro vitórias e dois empates no retrospecto recente. Na quarta (8),
o Cruzeiro recebe a Chapecoense pela mesma competição. O Atlético volta a jogar
na quarta feira (15) contra o Joinville também em casa.
Fonte: ESPN.com
Leonardo
Garcia Gimenez"
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