CLÁSSICO DE UM TIME SÓ?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

        Para abrir o mês de Fevereiro, um dos maiores clássicos do Brasil: Cruzeiro e Atlético-MG. O palco deste espetáculo foi a casa do torcedor mineiro – O lendário Mineirão. Mal encerraram a pré-temporada e já decidiram três pontos na Primeira Liga; no grupo em que Chapecoense e Joinville completam os quatro times.

         O tradicional futebol de quarta-feira teve uma novidade: um horário um tanto quanto diferente. 19h30. Deu para o torcedor sair direto do trabalho e ir correndo pro estádio. Aliás, em sua parte externa, conflitos entre facções das torcidas entristeceram toda a preparação necessária para uma partida tão importante. Mesmo assim, o público presente foi o maior do país até o momento: 41.530 presentes.

      E quem pagou ingresso ontem deve ter sentido na pele a emoção de se dividir um Mineirão com duas torcidas. O clássico torna-se ainda mais especial; os jogadores entram com vontade de vencer a qualquer custo. Embora tendo dois mil atleticanos a mais que cruzeirenses nas arquibancadas, as festas das torcidas foram lindíssimas! Minas Gerais está sempre muito bem representada em outros estádios desse Brasil, desde que passem a acompanhar o time torcendo e não brigando, cometendo vandalismos.

         A bola rolou e o primeiro tempo foi inteiro do Cruzeiro. Os comandados de Mano Menezes mostravam garra e mais disposição nas disputas de meio-campo; vimos que os cruzeirenses estão com mais ritmo de jogo. Com a posse de bola, os azuis criaram chances e foi difícil o Galo segurar. Depois do lançamento do argentino Ariel Cabral, o zagueiro alvinegro Felipe Santana errou a passada e cabeceou para trás; Arrascaeta (que estaria em posição de impedimento caso não houvesse o desvio) já dominou a bola projetando o corpo à frente, driblou o goleiro Giovanni e abriu o marcador.

      Os clubes foram para o intervalo e o jogo deu uma equilibrada. Aos 5 minutos da etapa complementar, Arrascaeta deixou Sóbis sozinho com o arqueiro e Giovanni fez ótima defesa. A partir dali, o Atlético obteve mais a bola, mas pouco fez. A única chance perigosa no jogo todo foi a falta de Cazares, que por pouco, não encobriu o goleiro Rafael. Apesar dos desfalques, esperava mais do Atlético. Mas o torcedor atleticano tem mesmo de ser paciente. Roger chegou há pouco tempo e com certeza fará o time engrenar.

        A vitória cruzeirense aumenta para seis jogos de invencibilidade contra o maior rival, sendo quatro vitórias e dois empates no retrospecto recente. Na quarta (8), o Cruzeiro recebe a Chapecoense pela mesma competição. O Atlético volta a jogar na quarta feira (15) contra o Joinville também em casa.

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Fonte: ESPN.com


Leonardo Garcia Gimenez"

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